IV Mostra SESI SP de Música Erudita

O Orquestrando São Paulo participou da IV Mostra SESI SP de Música Erudita com 22 grupos integrantes do projeto. Dividido em quatro séries temáticas, A Música pelo Mundo, Compositores Nacionais, Crossover e História da Música, o evento, que aconteceu de 22 a 29 de agosto, em 16 unidades do SESI, contou com espetáculos temáticos e também bate-papo entre artistas e público sobre processos de composição, repertório e estilos.

“A apresentação foi muito boa, o público participou, fato que traz um calor maior para os resultados e enquanto eu falava sobre o Orquestrando São Paulo, pude ver a expressão facial das pessoas da plateia, todas muito atentas e com um olhar de aprovação e admiração. Foi ótimo”, afirmou Américo Perin, maestro da Orquestra Jovem de Sertãozinho, que fez uma bonita apresentação com sua orquestra composta por músicos de 6 a 60 anos, no teatro do SESI de Franca, na noite de quinta-feira (23).

A Orquestra Filarmônica SENAI João Martins Coube, de Bauru-SP, fez sua apresentação no teatro do SESI de Marília, também na quinta-feira (23). “Agradecemos ao Orquestrando SP pela oportunidade dada a nossa Orquestra Filarmônica SENAI Bauru de poder em tão pouco tempo de trabalho, já se apresentar na cidade de Marília, na IV Mostra SESI-SP de Música Erudita. Estamos muito honrados”, afirmou Antonio César Tek, maestro da orquestra, que foi lançada recentemente, com a presença do maestro João Carlos Martins.

Ainda na quinta-feira (23) aconteceu a apresentação da Orquestra Comunidade Musical, de Atibaia/SP, no SESI de Mogi das Cruzes-SP. “Nosso projeto é de cunho social, tendo em sua maioria crianças e adolescentes. Para nós foi grande a honra de participar, e motivo de muita alegria para nossos alunos que pela primeira vez, tocaram em outra cidade. Estou realmente feliz de fazer parte dessa imensa riqueza cultural. Só tenho a agradecer!”, ressaltou o maestro Pedro Gomes, autor das composições apresentadas.

E teve até estreia na apresentação da orquestra. A composição “Mudos Céus”, de Gustavo de Jesus Campos, educador do projeto, foi escrita especialmente para os músicos da orquestra. “Escrevi essa peça esclusivamente para esses jovens pois, nós que trabalhamos com educação, percebemos que é comum encontrar repertório para quem está em um nível médio e avançado e não para quem está começando”, explicou Campos.

Na sexta-feira (24), outros grupos também foram muito aplaudidos nas suas apresentações, como no caso da “Camerata Rudner Schmidt”, de Tremembé-SP, cujo nome é uma homenagem a um grande pianista e maestro da região – Yves Rudner Schmidt – que se apresentou no SESI de São José dos Campos-SP. “A participação da “Camerata Rudner Schmidt”, de Tremembé, neste evento, abre um leque de possibilidades para jovens instrumentistas e músicos mostrarem a qualidade dos trabalhos que desenvolvem. A valorização dos participantes, além de promover a autoestima, os tornará ainda mais determinados na luta por sua carreira musical”, afirmou a coordenadora da orquestra, Conceição Fenille Molinaro.

“O Quarteto Sonora se destaca pela sua forma de interpretação agradável, simples e intimista. Apresentamos, na ocasião, músicas brasileiras do final do século XIX e começo do século XX, choros, maxixes e valsa de Pixinguinha, Ernesto Nazareth, Zequinha de Abreu e Lupicínio Rodrigues, com uma formação bem diferente, violão, baixo acústico, trompete e voz”, explicou Julio Versolato, maestro da Orquestra Versolato, integrante do Orquestrando São Paulo, que se apresentou no SESI São Bernardo do Campo-SP.

Os grupos do Orquestrando São Paulo também fizeram bonito no sábado (25), como ocorreu no teatro do SESI de Santos/SP que foi palco para apresentação da Orquestra Filarmônica SENAI-SP (OFSSP). A importância da democratização da música clássica com iniciativas como essa foi ressaltada por Thomaz Ferreira Martins, regente titular e diretor artístico da Orquestra. “O SENAI-SP, desde sua criação, teve mais de 25 grupos musicais oficiais, entre fanfarras, bandas marciais, corais e orquestras, sendo que a sua primeira fanfarra foi criada em 1948 e a primeira orquestra, a OFSSP, nasceu em 2006. São 70 anos ininterruptos de música nas escolas, uma iniciativa cultural e educacional sem precedentes na história. É uma grande honra para a OFSSP poder fazer parte mais uma vez dessa história, agora com o projeto Orquestrando São Paulo. Que venham mais 70 anos de música, educação e cultura!”, concluiu.

Confira abaixo algumas fotos e vídeos das apresentações dos grupos do Orquestrando São Paulo